quarta-feira, 30 de maio de 2012

O Bom e O Justo


 

Estava conversando com uma amiga no início da semana sobre os prós e contras da bondade excessiva e ela me contou uma estória - dessas que continuam vivas geração após geração - que ouviu do pai certa vez.

Era uma vez um homem muito bom que fazia questão de ajudar o próximo qualquer que fosse a circunstância. Um dia, ele perdeu o emprego e sem coragem de negar ajuda aos mais necessitados, suas reservas foram ficando cada vez menores.
Como era de se esperar, o bom homem chegou ao ponto de ter apenas um pão a mesa.
...
Numa sexta-feira chuvosa, quando sentou-se para cear, alguém do lado de fora chamou seu nome. Quando o bom homem abriu a porta, viu diante de si uma moça magra, descalça, usando farrapos e completamente molhada.
Imediatamente fez sinal para que ela entrasse e, sem poder oferecer-lhe outra coisa, estendeu o último pão que tinha. A moça aceitou, olhou ao redor e viu que aquele senhor estava vivendo com tanta dificuldade quanto ela.
Comovida, partiu o pão ao meio e entregou parte ao dono da casa.

Depois de ouvir fiquei pensando sobre o assunto e cheguei a conclusão de que todo mundo quer pessoas bondosas por perto, mas poucas sabem ser justas quando precisam.

E você? É bom ou justo?
Conhece alguém tão bondoso ao ponto de prejudicar a si mesmo?

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Beijo Grego


Ontem foi um daqueles sábados, sabe?
A gente junta alguns amigos, elege a casa de um deles, compra uns petiscos, umas bebidas e fica jogando conversa fora até a cachaça bater no juízo e um assunto polêmico (e normalmente sexual) vir a tona.
Relações de posse, namoros que não deram certo, submissão da mulher e baboseiras românticas a parte, eis que surge em pauta o tal do Beijo Grego.
Para quem não faz ideia do que seja - em linhas gerais - é o ato de beijar, lamber e "brincar" com o ânus do parceiro.
Ok! Podem parar com a cara de nojo que eu continuo.
Voltando... 
O beijo grego nada mais é do que uma alternativa de dar prazer ao outro e satisfazer o seu próprio prazer. Alguns homens não aprovam e afirmam jamais permitir que a parceira chegue perto dessa parte dos seus corpos. A desculpa é sempre a mesma: "Não sou viado para deixar que alguém lamba meu cu".
Mas não são só eles que têm preconceito. Mulheres também são convincentes ao afirmar que NUNCA fariam algo desse tipo por imaginarem ser sinônimo de homossexualidade.
Além desses dois perfis, existe o terceiro e pior de todos: são os que fazem, gostam, mas condenam estando diante de outras pessoas.

Sou a favor do prazer, independente de qualquer estereótipo e acredito que você pode ser macho e sentir prazer anal. Uma coisa não tem e nunca terá relação com outra.
Fico indignada com discursos vazios, cheios de julgamento e gostaria de entender o motivo pelo qual falar de sexo ainda é tão "desconfortante" para a maioria.

Alguém pode me explicar?
E você? O que pensa sobre isso? Já fez? Gostou? Faria novamente?


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O que eu quero

Quero a calma do tempo
O canto dos pássaros
O brilho do sol
E o mais convier


Quero gente por perto
As ondas do mar
Conhecer as montanhas 
E poder voltar


Quero estar longe e perto
Ser sua e de todos
Saber escrever
E aprender a dançar

domingo, 31 de julho de 2011

Jogo do Contente


A gente acorda (quando consegue dormir) pensando nas inúmeras atividades que teremos de fazer no decorrer do dia e, na maioria das vezes, já saímos de casa calibrados de pressa, mal humor e frieza.
Para essa geração apressada e individualista um "bom dia" repleto de alegria, parece pirraça. 
Um convite para almoçar, remete a uma aproximação com a qual não estamos preparados.
Um abraço inesperado nos deixa sem jeito e nos faz pensar o quanto é desagradável estar rodeado de pessoas dependentes de afeto.
É difícil deixar de ser o coelho atrasado da Alice no país das Maravilhas para adotar o jogo do contente da Poliana, mas não quer dizer que seja impossível.
Para quem nunca leu Poliana e Poliana Moça, o jogo do contente é uma filosofia que tem como objetivo ver o lado bom de todas as coisas que acontecem na vida. 
Esquecer a ideia do olho por olho, dente por dente e passar a emanar apenas coisas boas é uma excelente maneira de receber a semana que está chegando.

sábado, 30 de julho de 2011

De portas abertas

Há quem cometa o crime de iniciar um projeto já pensando na possibilidade de não dar certo. Para mim, se for assim, é melhor nem começar, pois a tendência é fracassar mesmo.
Acredito na junção entre a força do pensamento positivo e do trabalho constante. Um sem um outro não funciona. Separados, ficam incompletos, opacos, sem graça e sofridos como uma vida sem saúde.
Pensar positivo é deixar as portar abertas e permitir que tudo de bom passe a fazer parte de nós. Só assim, com prazer, é que conseguimos trabalhar visando um futuro repleto de satisfação e deixando de lado a necessidade do retorno imediato, mas sem durabilidade.
Não vale a pena viver uma vida mais ou menos quando podemos vivê-la plenamente. Encarando assim, podemos ver os altos e baixos como aprendizado e aproveitar a bonança que semprevem após os momentos de tempestade.